Resposta ao ataque de Rachel Sheherazade contra o Estado laico
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Rachel Sheherazade diz que concorda com Sarney que a tentativa de retirar "Deus seja louvado" do dinheiro é "falta do que fazer". Quem tinha falta do que fazer foi quem atendeu a vontade individual do Sarney e enfiou essa frase no dinheiro em 1986, direito que não era assegurado a ele nem como presidente. Não tem lei nenhuma regulando isso, e a Constituição diz para o Estado não apoiar nenhuma crença religiosa. É um exemplo típico de ingerência do particular sobre o que é público. É a segunda vez que a jornalista, nessa mescla de jornalismo amador brasileiro entre notícia e opinião, perde totalmente a noção do que fala quando se trata de convivência do Cristianismo com outras crenças no Brasil. Outra ocasião em que ela fez isso foi quando os tribunais gaúchos corretamente retiraram crucifixos de suas dependências. Sem falar nos mitos e inverdades por ela proferidos. Se foi o Cristianismo que pariu a noção de igualdade social, então ela vai ter que explicar por que a Revolução Francesa não partiu de iniciativa cristã, muito pelo contrário, sendo inspirada por obras seculares como a Encyclopédie, a primeira enciclopédia do mundo, organizada pelos ateus Diderot e D'Alembert. Na escola ninguém aprende o mínimo sobre laicidade, Rachel Sheherazade é só mais um dos sinais da pobreza da educação nessa área. Fica a pergunta: se é desimportante a frase no dinheiro, por que tanto barulho sobre a tentativa constitucionalmente correta de retirá-la? Por que o procurador CATÓLICO que propôs a retirada da frase
Resposta ao ataque de Rachel Sheherazade contra o Estado laico
Resposta ao ataque de Rachel Sheherazade…
Resposta ao ataque de Rachel Sheherazade contra o Estado laico
Rachel Sheherazade diz que concorda com Sarney que a tentativa de retirar "Deus seja louvado" do dinheiro é "falta do que fazer". Quem tinha falta do que fazer foi quem atendeu a vontade individual do Sarney e enfiou essa frase no dinheiro em 1986, direito que não era assegurado a ele nem como presidente. Não tem lei nenhuma regulando isso, e a Constituição diz para o Estado não apoiar nenhuma crença religiosa. É um exemplo típico de ingerência do particular sobre o que é público. É a segunda vez que a jornalista, nessa mescla de jornalismo amador brasileiro entre notícia e opinião, perde totalmente a noção do que fala quando se trata de convivência do Cristianismo com outras crenças no Brasil. Outra ocasião em que ela fez isso foi quando os tribunais gaúchos corretamente retiraram crucifixos de suas dependências. Sem falar nos mitos e inverdades por ela proferidos. Se foi o Cristianismo que pariu a noção de igualdade social, então ela vai ter que explicar por que a Revolução Francesa não partiu de iniciativa cristã, muito pelo contrário, sendo inspirada por obras seculares como a Encyclopédie, a primeira enciclopédia do mundo, organizada pelos ateus Diderot e D'Alembert. Na escola ninguém aprende o mínimo sobre laicidade, Rachel Sheherazade é só mais um dos sinais da pobreza da educação nessa área. Fica a pergunta: se é desimportante a frase no dinheiro, por que tanto barulho sobre a tentativa constitucionalmente correta de retirá-la? Por que o procurador CATÓLICO que propôs a retirada da frase