Professores têm liberdade de expressão? Como indivíduos, sem dúvida. Nessa era em que há cada vez mais pressão para remover todo tipo de opinião desconfortável nos meios que mais expandiram a expressão nas últimas décadas, é importante reconhecer isso. Um professor pode ir ao Twitter chamar pela união dos "proletários" contra a "burguesia", ou ao Facebook para comemorar a "revolução" de 1964 a cada 31 de março, enquanto essas redes permitirem, é claro. E parece que essas redes, por pressão censora do público e dos anunciantes, estão propensas a permitir cada vez menos. Acho esse desenvolvimento lamentável, pois essas redes, apesar de serem empresas privadas e assim poderem implantar regras próprias, perdem a oportunidade de ser uma praça pública internacional para a plena liberdade de se expressar, que só faz sentido se incluir a expressão de algumas coisas que ofendem e incomodam. Sem anunciantes e usuários que realmente acreditem na liberdade de expressão, a arena pública das redes sociais perde diversidade de opinião e a oportunidade de deixar o máximo de pessoas entenderem por que certas ideias são falsas e erradas, mesmo tendo essas ideias a chance de serem expostas pelos seus próprios defensores da forma mais clara que puderem.
Escola Sem Partido: o bom, o mau e o feio
Escola Sem Partido: o bom, o mau e o feio
Escola Sem Partido: o bom, o mau e o feio
Professores têm liberdade de expressão? Como indivíduos, sem dúvida. Nessa era em que há cada vez mais pressão para remover todo tipo de opinião desconfortável nos meios que mais expandiram a expressão nas últimas décadas, é importante reconhecer isso. Um professor pode ir ao Twitter chamar pela união dos "proletários" contra a "burguesia", ou ao Facebook para comemorar a "revolução" de 1964 a cada 31 de março, enquanto essas redes permitirem, é claro. E parece que essas redes, por pressão censora do público e dos anunciantes, estão propensas a permitir cada vez menos. Acho esse desenvolvimento lamentável, pois essas redes, apesar de serem empresas privadas e assim poderem implantar regras próprias, perdem a oportunidade de ser uma praça pública internacional para a plena liberdade de se expressar, que só faz sentido se incluir a expressão de algumas coisas que ofendem e incomodam. Sem anunciantes e usuários que realmente acreditem na liberdade de expressão, a arena pública das redes sociais perde diversidade de opinião e a oportunidade de deixar o máximo de pessoas entenderem por que certas ideias são falsas e erradas, mesmo tendo essas ideias a chance de serem expostas pelos seus próprios defensores da forma mais clara que puderem.